Iniciada no último dia 10 e se estendendo até o próximo 21, a edição 2023 do Carnailha tem tudo para fazer com que moradores de Parintins dancem. O bailado tem mais de “dois pra lá, dois pra cá” e foi orquestrado pela prefeitura do município, distante 369 quilômetros da capital amazonense.
O enredo: a falta de transparência sobre a destinação dos recursos para contratação das empresas fornecedoras dos tururis, a versão amazonense dos abadás baianos.
A Prefeitura Municipal de Parintins, sob a gestão Bi Garcia (União Brasil), é acusada de não divulgar no contrato da licitação do Pregão Presencial nº 004/2023 o valor global e a quantidade de tururis confeccionados pelas parintinenses J. C. Gomes Serviços Gráficos (CNPJ nº 05.461.592/0001-62), T. E. C. Lima Eireli (CNPJ nº 21.071.307/0001-53) e pela L. P. do Valle Comércio e Fabricação de Roupas Eireli (CNPJ nº 37.981.565/0001-07) de Manaus.
Alimentos e Transparência
A mesma falta de valores globais e quantidades também embaça o Pregão Presencial nº 002/2023 que contemplou as fornecedoras de refeições prontas para atender a administração municipal Márcia T. F. da Silva (CNPJ nº 11.115.874/0001-00) e G. Soares Oliveira (CNPJ nº 08.665.088/0001-72).
Outra mancha na transparência das contas parintinenses é a contratação da conterrânea Conttrol da Tecnologia da Informação LTDA (CNPJ 35.698.120/0001-99) para dar transparência à gestão no site institucional da Prefeitura de Parintins sem, no entanto, divulgar o valor global do contrato e a duração da prestação de serviço.
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