Fausto Jr. defende que a descriminalização do aborto é assassinato

(Foto: Reprodução/Redes sociais/Fausto Jr/Débora Menezes)

Manaus (AM) – A legalização do aborto no Brasil, até 12 semanas, volta ao debate no cenário político após o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir colocar o tema em pauta na semana passada. Alguns parlamentares do Amazonas se posicionaram contra a legalização, como é o caso do deputado federal Fausto Jr. (UB), nesta segunda-feira (25).

Fausto defende com unhas e dentes o nascituro e condena o aborto, chamando a prática de “assassinato”. O parlamentar compartilhou, por meio de suas redes sociais, uma proposta contra a legalização do aborto, a ADPF442.

Ao expôr a sua opinião, Fausto afirma: “defender a vida é nosso dever”. Ele também defende que o feto em formação é um “ser indefeso e inocente e merece proteção incondicional”.

“É inaceitável sacrificar o direito primordial à vida em detrimento de uma suposta liberdade de escolha, ao legalizar um crime. Aborto é assassinato! A vida é sagrada e deve sempre ser protegida com veemência, sem concessões”, escreveu o político.

(Foto: Reprodução/Instagram/Fausto Jr.)

Na sexta-feira (22), o político já havia se manifestado sobre o assunto e afirmou que permanecerá “firme e determinado” contra a legalização.

“Jamais abriremos mão do princípio inalienável do direito à vida. O Brasil é contra o aborto! Permanecerei firme e determinado contra qualquer movimento que busque legalizar o assassinato de inocentes”, escreveu.

“Vida, sim. Aborto, não!”

Além de Fausto Jr., a deputada estadual Débora Menezes (PL), declarada conservadora, também considera a legalização do aborto como um crime.

No último final de semana, Débora participou de um congresso voltado ao conservadorismo, no qual o tema foi colocado em pauta.

Em suas publicações, a deputada grita junto a outros políticos conservadores, entre eles, o deputado federal Nikolas Ferreira: “Vida, sim, aborto, não!”.

Ainda segundo a parlamentar, em Manaus, acontecerá uma caminhada em favor da vida e contra o aborto, marcada para o dia 8 de outubro, às 8h na Praça do Congresso, Centro da capital.

STF

A ministra Rosa Weber, presidente do STF, votou, no último dia 22, pela descriminalização da interrupção voluntária da gravidez (aborto), nas primeiras 12 semanas de gestação.

Rosa é a relatora da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que começou a ser julgada na madrugada da última sexta-feira, em sessão virtual, mas o julgamento foi suspenso por pedido de destaque do ministro Luís Roberto Barroso, e, com isso, prosseguirá em sessão presencial do Plenário, em data a ser definida.

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