Manaus, 7 de maio de 2024
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Cenário

Folha de S. Paulo repercute investigação contra gestão de Amazonino

Folha de S. Paulo repercute investigação contra gestão de Amazonino

O site do Jornal Folha de São Paulo postou uma matéria nesta quarta-feira, 27, na qual repercute a investigação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) contra a gestão do governador Amazonino Mendes (PDT), na contratação do escritório “Giuliani Security & Safety”, do ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani para combater a criminalidade no estado.

Amazonino, Giuliani e a cúpula do governo em coletiva confusa sobre o relatório da consultoria de segurança (Reprodução)

Segundo o jornal,   a consultoria é vista com desconfiança por parlamentares do Amazonas, que questionam a eficácia de um programa feito para os Estados Unidos na realidade brasileira. A administração de Giuliani em Nova York ficou conhecida pelo programa de tolerância zero, que reduziu  os índices de criminalidade da cidade entre 1994 e 2002, mas em uma realidade totalmente diferente do Amazonas.

Mesmo com a instauração do inquérito, o ex-prefeito de Nova York entregou, em cerimônia nesta quarta-feira, 27, em Manaus, o relatório técnico da primeira fase do programa, que foi batizado de “Inteligência e Proteção do Amazonas”. O escritório de Giuliani já recebeu R$ 1,7 milhão dos R$ 5,6 milhões contratados, sem licitação, por Amazonino.

No último dia 15 de junho, o Amazonas1 questionou um posicionamento do MP-AM em relação ao aumento de crimes neste ano, com uma estatística ampliada mensalmente e a efetiva ação do Poder Executivo Estadual.

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De acordo com a publicação do MP-AM, a ação se originou na Notícia Fato n. 039.2018.000325 e Ofício da Mesa Diretora da Ale/Am, com requerimentos do deputado estadual Sabá Reis, apontando dispensa de licitação na contratação, além de outras cento e sessenta dispensas licitatórias.

A abertura do inquérito aponta ainda que a empresa foi contratada com a finalidade de “identificar medidas que tornem mais eficientes a repressão à criminalidade e desenvolvimento de todos os ramos envolvidos na persecução penal no âmbito do Estado do Amazonas” e determina requisição de cópia, em mídia digital da Casa Civil do Processo que declarou inexigível a licitação da consultoria internacional.

O inquérito foi assinado pelo Promotor de Justiça, Edílson Queiroz Martins, no dia 14 deste mês.