São Paulo (SP) – O chefe de gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), Jorge Luiz Fernandes, é acusado de receber R$ 2,014 milhões por meio de depósitos oriundos de contas de seis servidores. Ele também é suspeito de usar contas pessoais para pagar despesas do parlamentar.
Os dados foram obtidos pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) e divulgados pelo jornal O Globo. A 3ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada solicitou investigação complementar para averiguar se os pagamentos foram eventuais ou regulares. Uma investigação sobre prática de rachadinha no gabinete de Carlos apura a participação de 27 pessoas e cinco empresas no esquema.
A nova denúncia traz provas robustas de crime de peculato (desvio de dinheiro público, bens ou imóveis por funcionários públicos). O documento obtido pelo jornal O Globo aponta que o chefe de gabinete recebeu, entre 2018 e 2019, recebeu créditos com valores entre R$ 814 mil e R$ 52 mil de seis funcionários.
Fernandes é casado com Regina Célia e é cunhado de Carlos Alberto Sobral Franco, que foi lotado no gabinete de Jair Bolsonaro (PL) quando o ex-presidente atuou no cargo de deputado federal.
(*) Com informações do UOL
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