Manaus, 21 de maio de 2024
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Cidades

Gasto excessivo em período de cheia em Humaitá vira alvo do MP

Investigação vai apurar eventual superfaturamento na compra de cestas básicas para atender às necessidades do município no período da enchente

Gasto excessivo em período de cheia em Humaitá vira alvo do MP

Município de Humaitá foi afetado com a cheia do rio Madeira no primeiro semestre deste ano (Foto: Divulgação)

Humaitá foi um dos 56 municípios do Amazonas que foram afetados devido as cheias dos rios em 2019. Em março deste ano, a cidade passou a estar em situação de emergência, o que permitiu ao prefeito, Herivâneo Vieira de Oliveira (Pros), dispensar licitações, conforme a Lei nº 8.666/93. 

Na última sexta-feira, 1º, o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) instaurou um inquérito civil para apurar um possível superfaturamento na aquisição de cestas básicas para atender a demanda do município de Humaitá, em razão da situação emergencial decorrente da enchente do rio Madeira, que ultrapassou a marca de 23,50 metros.

O documento, assinado pelo promotor de Justiça substituto, Rodrigo Nicoletti, mostra que o eventual superfaturamento foi em cestas básicas fornecidas pela empresa E. Maia de França – ME, que foi contratada pela prefeitura, por meio do processo licitatório nº 1.177/2019.

Prazos

O MP-AM estabeleceu o prazo de 15 dias úteis ao prefeito de Humaitá, cópia do processo administrativo nº 1.177/2019, cujo objeto foi a aquisição de cestas básicas, além de requisitar à Secretaria de Assistência Social, a relação das famílias vítimas da enchente do Rio Madeira no ano de 2019 atendidas pela prefeitura Municipal

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