Foto: Divulgação /Secom
Brasília, DF – Após decidirem descongelar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis, os vereadores recuaram e alegaram nesta quarta-feira (26) que vão prorrogar o congelamento por mais 60 dias. O governador do Amazonas, Wilson Lima, tinha optado por manter o congelamento desde que os outros governantes afirmaram que iriam descongelar o ICMS.
No Amazonas, o governador Wilson Lima havia decidido manter o congelamento antes da decisão dos demais colegas.
O período estabelecido para o congelamento se encerraria em 31 de janeiro de 2022, com isso, os gestores anunciaram que o prazo não seria prorrogado. Além disso, os governadores ainda cobraram o governo federal para mudar a política de paridade internacional nos preços dos combustíveis, praticada pela Petrobras.
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“Esta proposta traduz mais um esforço com o intuito de atenuar as pressões inflacionárias que tanto prejudicam os consumidores, sobretudo no tocante às camadas mais pobres e desassistidas da população brasileira, e enfatizam a urgente necessidade de revisão da política de paridade internacional de preços dos combustíveis, que tem levado a frequentes reajustes, muito acima da inflação e do poder de compra da sociedade”, destaca a nota.
Até o momento, 21 dos 27 governadores do Brasil assinaram o documento, incluindo opositores do presidente Jair Bolsonaro (PL), como os governadores João Doria (PSDB) e Flávio Dino (PSB).
O preço dos combustíveis tem sido uma guerra entre os governadores e Bolsonaro. Para o presidente, a culpa na alta dos combustíveis é dos governadores, responsáveis pela cobrança do ICMS, enquanto os gestores afirmam que o problema está na política de preço.
Para tentar frear o aumento dos combustíveis, o presidente Bolsonaro afirmou que vai apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição para baixar o preço.
(*) Com informações do Metrópoles
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