
Presidente Lula e Ministro da Fazenda Fernando Haddad - Foto: (Ricardo Stuckert / PR)
Brasília (DF) – A Região Norte perdeu mais de R$ 205 milhões com o corte de gastos feito pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A medida vinculada ao pacote fiscal que tramita no Congresso Nacional prevê a economia de R$ 327 bilhões até 2030.
Os recursos seriam usados em obras federais de infraestrutura, reforma de aeroportos e construção de terminais fluviais.
Dos sete estados nortistas, apenas Rondônia não foi afetada. Os dados foram divulgados nessa quinta-feira (5) no Diário Oficial da União (DOU).
No primeiro lugar do ranking das regiões com os maiores déficits está o Pará, com R$ 139.861.379,00, as obras que seriam realizadas no estado estão ligadas à melhoria da infraestrutura e das operações portuárias dos portos administrados pela Companhia Docas do estado. Além disso, outro corte foi feito na construção do trecho rodoviário em Santarém, na divisa com o Mato Grosso.
Em segundo lugar, está o Amazonas com mais de R$ 32 milhões. Com o corte, as obras que estavam no planejamento do governo estadual vão ficar apenas no papel.
Entre as iniciativas vetadas está a construção do Porto de Manaus Moderna na orla da Ponta Negra e a construção do terminal fluvial em São Raimundo.
Com o déficit de R$ 22.458107,00, o governo federal inviabilizou a construção de um trecho rodoviário na BR-156/AP e de terminas fluviais no Amapá.
No Tocantins, a mudança removeu do orçamento R$ 2,3 milhões. A verba estava destinada para a construção de um trecho rodoviário em Taguatinga, e para a conservação e recuperação de ativos de infraestrutura na região hidrográfica do estado.
Em Roraima e no Acre, o corte foi de R$ 9 milhões. O montante seria utilizado para a construção de um trecho e um contorno rodoviário.
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