A primeira-dama de Manaus, Elisabeth Valeiko, sua filha, Paola Valeiko Molina e o seu genro, Igor Gomes Ferreira estão sendo investigados pela suspeita da prática de lavagem de dinheiro. A investigação sigilosa está há pelo menos um ano sem atualização no Ministério Público do Amazonas (MP-AM), conforme documentos vazados neste ano.
Os documentos vazados e sigilosos são datados de 26 de novembro de 2019 e de 3 de dezembro do mesmo ano.
A suspeita é que a primeira-dama, sua filha e genro tenham praticado lavagem de dinheiro pela rápida evolução do patrimônio da família. Tais indícios teriam ficado evidentes pela compra de franquias de uma pizzaria, no valor de R$ 3 milhões; pela aquisição de casas em condomínios de luxo, de uma concessionária/locadora de veículos e de casas lotéricas. Algo que não condiz com os bens que eles possuíam.
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Não há informações sobre o andamento desta investigação – que é realizada pelos promotores do Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco).
O Ministério Público apenas informou à reportagem do Portal AM1 que os documentos foram vazados de forma irregular e que as investigações não estão suspensas.
“Os documentos em anexo foram vazados de maneira irregular, segundo informaram os promotores do Gaeco. Tal fato gerou, inclusive, expediente do MPAM à Delegacia Geral para que fossem apuradas as responsabilidades. Da mesma forma, o Gaeco nos informou tão somente que as investigações correm em sigilo e que não foram suspensas. Não temos mais informações sobre o assunto”, disse o MP-AM.
Primeira-dama se irrita
A primeira-dama Elisabeth Valeiko, ao ser solicitada pela reportagem do Portal AM1 para esclarecer as suspeitas da prática de lavagem de dinheiro, num primeiro momento, se limitou a responder, para que seus advogados fossem procurados para comentar o caso.
Porém, aparentemente irritada, a primeira-dama mudou a postura e disse para o repórter que ela o ensinaria a como fazer ‘boas perguntas’ para melhorar o que ela considerou ser um “um blog do governo”, referindo-se ao Portal AM1.
A declaração ocorreu na última quinta-feira (5), na sede da Prefeitura de Manaus, durante coletiva de imprensa, na qual o prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) anunciou medidas para prevenção contra a covid-19.
Confira os documentos vazados sobre a investigação
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