Brasília (DF) – Uma investigação da Polícia Federal (PF), ainda em andamento, cita uma possível relação da facção criminosa PCC com pagamentos para a defesa de Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada no ex-presidente Jair Bolsonaro.
A informação foi revelada nesta quarta-feira (19), em reportagem da Folha de S. Paulo.
A possibilidade se baseia especialmente em pagamentos de acusados de integrar a facção para um dos advogados que defendeu Adélio, mas que foram feitos anos depois da tentativa de assassinato do ex-presidente.
A tese, contudo, apresenta fragilidades e é considerada inconsistente pela direção da PF. Dois inquéritos já apontaram que Adélio agiu sozinho.
O advogado de Adélio nega qualquer elo com o PCC e diz que repasses têm relação com a defesa de outros clientes, não de Adélio.
Além disso, laudos psiquiátricos concluíram que Adélio tem insanidade mental e, por isso, ele acabou sendo considerado inimputável e cumpre medida de segurança na penitenciária de Campo Grande (MS).
(*) Com informações da Folha de S. Paulo
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