BRASÍLIA, DF – Desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que as investigações da Operação Lava Jato deveriam tramitar na Justiça Eleitoral, as investigações são apuradas mais lentamente. O STF abriu 28 inquéritos em 2017 após as delações da Odebrecht e JBS, porém, 13 deles não saíram da fase investigativa, e nove foram arquivados por falta de provas.
Em março de 2019, o STF optou por transferir as investigações para a Justiça Eleitoral que envolvem crime eleitoral e outros delitos, como corrupção. Na época da decisão, procuradores da Lava Jato chegaram a discordar do Supremo, e afirmaram que a Justiça Eleitoral não possuía estruturas para apurar os inquéritos.
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Na Justiça de Minas Gerais, por exemplo, existem dois inquéritos abertos contra o deputado Aécio Neves, sobre um suposto caixa dois, que ainda estão em fase de investigação. No Pará, o caso que investiga o governador Helder Barbalho está parado há três anos. Outro inquérito que não evoluiu para a fase seguinte foi o do ex-senador Lindbergh Farias (PT) aberto desde 2019.
Alvo da Lava Jato, o senador Renan Calheiros é investigado por ter recebido R$ 500 mil da Odebrecht. Após quatro anos parado, o inquérito foi enviado a Alagoas em maio deste ano. Segundo a revista Veja, dois estados tem sido bons exemplos na investigação, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
(*) Com informações do Uol
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