Manaus, 6 de maio de 2024
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Manaus, 6 de maio de 2024

Cidades

Investigada em esquema de rifa, cunhada de Lucas Picolé segue foragida

Flávia está foragida desde a segunda fase da operação Dracma, deflagrada no dia 5 de julho deste ano.

Investigada em esquema de rifa, cunhada de Lucas Picolé segue foragida

(Foto: Divulgação/PC)

Manaus (AM) –  Flávia Ketlen Matos da Silva, 34, cunhada de João Lucas da Silva Alves, o Lucas Picolé, segue foragida. Ela é investigada pelo envolvimento no esquema de rifas fraudulentas comandado pelo influencer.

De acordo com a polícia, Flávia está foragida desde a segunda fase da Operação Dracma, deflagrada no dia 5 de julho deste ano, e é procurada pelos crimes de receptação qualificada e lavagem de dinheiro.

Conforme o delegado Cícero Túlio – responsável pela investigação – Flávia Ketlen atuava em uma empresa de fachada, onde uma organização criminosa utilizava para escoar valores provenientes de um esquema fraudulento de rifas clandestinas e outros crimes.

“Os valores arrecadados nos golpes eram escoados na compra de veículos de luxo, aluguéis e aquisição de imóveis de alto padrão, além de serem reinvestidos em uma loja de fachada, onde eram comercializados produtos falsificados”, explicou o delegado.

O mandado de prisão preventiva em nome de Flávia Ketlen foi decretado no dia 4 de julho deste ano, pela Vara de Inquéritos Policiais da Comarca de Manaus.

Denúncias

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Flávia Ketlen deve entrar em contato pelo número (92) 98503-8913, disque-denúncia do 13º DIP, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM). “A identidade do informante será preservada”, assegurou Cícero Túlio.

Presos 

Além de Lucas Picolé, a operação já resultou na prisão do irmão dele, Mano Queixo, Isabelle Aurora, e o ex-marido dela, Paulo Victor Monteiro Bastos.

Os influenciadores são investigados por envolvimento em um esquema de rifas ilegais que rendeu a eles cerca de R$ 5 milhões, em dois anos, conforme a Polícia Civil.

A investigação da polícia apontou que parte dos prêmios das rifas e sorteios já são comprados em nome dos ganhadores antes mesmo de eles ocorrerem, levando a crer que, em alguns casos, o próprio ganhador tem participação no esquema criminoso.

(*) Com informações da assessoria 

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