Em coletiva, na tarde desta quarta-feira, 4, o titular da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Lourenço Braga, apresentou a contraproposta de reajuste salarial de 15,53% aos professores do Estado. Sendo 7,41% referente aos anos de 2017 e 2018, retroativos a 1º de março e 8,12% referente a data base de 2015, pagos a partir de 1º de setembro deste ano. Braga disse, ainda, ser o limite que o governo pode oferecer à categoria.
Ao lado do secretário executivo, Marcelo Campbell , o titular da Seduc apresentou também como contraproposta, a promoção vertical para 3.516 professores e pedagogos do interior e da capital amazonense, que concluíram pós-graduação nos últimos cinco anos. Aumento do auxílio- alimentação para R$ 420 para todos os professores e de R$ 220 para os servidores administrativos que não recebiam; a eliminação do desconto dos 6% do vale transporte e ainda a garantia que nenhum servidor da pasta terá desconto no salário pelos os dias que não trabalharam durante a greve.
Categoria decide nesta quinta-feira
Presente na coletiva, o secretário de organização do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), Cleber Ferreira, adiantou que o comando grevista iria se reunir imediatamente para discutir a proposta. E que somente nesta quinta-feira, 5, irá realizar uma assembleia geral com os professores para votarem se aceitam ou não a contraproposta do governo. A categoria pede reajuste salarial de 35%.
Ele recebeu das mãos de Lourenço Braga, o documento contento a contraproposta e ainda a relação dos 3.516 professores que receberão a promoção vertical.
Segunda proposta
Esta é a segunda fez que o governo do Estado apresenta uma contraproposta aos professores com o abjetivo de acabar com a greve que já dura 14 dias.
A primeira tentativa do governo foi um reajuste de 14,57%, onde pagaria os 4,57% imediatamente e os 10% restantes de forma escalonados ao longo do ano, até dezembro, de acordo com a arrecadação do Estado. Proposta que foi rejeitada pelo o movimento grevista.
Sem convite
Mais uma vez, o governo do Estado ignorou o movimento grevista dos professores liderados pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos (Asprom Sindical), que não foi convidado a participar da reunião.
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