Foto: Agência Brasil
Brasília, DF – Cada vez mais, o ex-presidente Lula (PT) tem sido questionado sobre a ausência da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), uma vez que a própria foi escolhida para a sua sucessão. Em declaração para a Rádio CBN, nessa quarta-feira (26), Lula afirmou que a companheira de partido não tem “jogo de cintura” para lidar com a política.
“O tempo passou. Tem muita gente nova no pedaço. Eu pretendo montar um governo com muita gente nova, importante e com muita experiência. A Dilma, tecnicamente, é uma pessoa inatacável, que tem uma competência extraordinária. Na minha opinião, a companheira Dilma erra na política”, disse o ex-presidente.
Após sinalizar que, se eleito, não contará com Dilma em um novo mandato, o ex-presidente justificou o motivo de achar que a petista erra. “Ela não tem a paciência que a política exige que a gente tenha para conversar e atender as pessoas, mesmo quando você não gosta do que a pessoa está falando. Nisso, cometemos um equívoco pela pressão em cima dela”, comentou.
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A ausência de Dilma tem sido questionada em um eventual novo governo petista. A ex-presidente não esteve no jantar promovido pelo Prerrogativas, em dezembro de 2021. Foi nesse evento que aconteceu o primeiro encontro entre Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido), que podem formar uma chapa para disputar as eleições.
Na época do encontro, houve rumores de que o PT tentava “esconder” a imagem de Dilma para evitar desgastes na campanha eleitoral. Em entrevista ao jornal O Globo, o ex-ministro José Eduardo Cardozo confirmou que houve um “ruído de comunicação” que fez com que o convite não chegasse até Dilma Rousseff.
A petista sofreu impeachment em 2016 e a crise econômica do Brasil começou a crescer no seu governo.
(*) Com informações do Correio Braziliense
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