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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidirá, em reunião junto a representantes de motoristas de aplicativos de transporte, como vai funcionar as medidas de regulamentação sobre campanhas eleitorais em mídias de TV e Rádio, além de determinar a proibição de veículos que rodam na capital a serviço de aplicativos como: Uber, 99 e 55BR.
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A reunião com os órgãos de fiscalização será realizada na próxima terça-feira (6) e objetiva estabelecer as normas para campanhas eleitorais em plataformas de mídias. O TRE determinou e já está em vigor a proibição de adesivagem eleitoral em veículos que transitam em Manaus por meio de aplicativos de carona.
Segundo um dos representantes da Associação dos Motoristas de Aplicativo (Amplic), Manaus é alimentada por mais de 65 mil motoristas de plataformas de aplicativos.
“Somente se tratando de 99 e Uber, são mais de 65 mil motoristas cadastrados, estamos falando de uns 70 mil. Com a chegada do In Driver, mais cinco mil motoristas entraram para a estatística, podemos supor com tranquilidade que Manaus tem cerca de 75 mil motoristas de aplicativo”, disse Alexandre Matias, do sindicato de Motoristas de Aplicativo.
Tiago Rodrigues, uma das lideranças, declarou ao Portal AM1 que a decisão do TRE em Manaus é uma atitude isolada e, inclusive, que em outras cidades do Brasil, motoristas de aplicativos poderão, normalmente, fazer propaganda de suas candidaturas e de outros políticos.
“Nossos vínculos com as empresas de aplicativos são técnicos, não somos empregados por eles, temos um contrato básico que nos permite fazer parte do aplicativo com nossos veículos. A decisão do TRE é uma decisão solitária. Em outras cidades, não haverá restrição e motoristas podem fazer suas próprias campanhas normalmente. 100% dos motoristas que estão comigo são contra isso”, declara.
O proprietário do aplicativo 55BR, Elson Rocha, divulgou em suas redes sociais um vídeo no qual explica a decisão do TRE acerca da proibição e, também, da divulgação eleitoral em veículos de aplicativos. No vídeo, Elson também fala sobre a reunião com as autoridades de fiscalização do dia 6 de outubro.
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