O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) instaurou um procedimento administrativo para apurar a falta de equipamentos e armamentos para atuação da Guarda Municipal de Manaus. Quem assina o processo é o promotor de Justiça João Gaspar Rodrigues.
Para instaurar o procedimento, o promotor considerou a Notícia de Fato 01.2020.00000799 – 0 que trata sobre denúncia do Ministério Público Federal (MPF) na qual aponta suposto descumprimento das Leis nº 13.022/14 e nº 10.826/2003 que tratam do Estatuto Geral das Guardas Municipais e o Estatuto Geral do Desarmamento.
O documento também aponta outro descumprimento no Termo de Ajustamento de Conduta nº 02/2019/61PROCEAP/81PRODECON, que elenca medidas de combate aos assaltos cometidos dentro dos ônibus de Manaus. O TAC foi firmado no ano passado, entre órgãos de segurança pública e ligados ao serviço de transporte público na capital.
“A Guarda Municipal de Manaus não estaria executando corretamente, em razão da omissão do Município de Manaus, as suas atividades atinentes à segurança pública, na atuação preventiva, nos terminais de ônibus da Cidade, sem o adequado armamento”, diz um trecho da publicação.
Por conta dessas alegações, o promotor determinou a abertura do processo que visa apurar e acompanhar a ausência de equipamento/armamento para o desempenho da função dos guardas municipais – inclusive arma de fogo.
Também vai apurar se os cargos em comissão na Guarda Municipal não são ocupados por servidores de carreira. Atualmente, a Guarda Municipal de Manaus tem um efetivo de pouco mais de 430 servidores.
A portaria com a informação foi publicada no Diário Eletrônico do MP, na edição dessa segunda-feira (9).
Confira resposta na íntegra da Prefeitura de Manaus:
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