Manaus, 18 de maio de 2024
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Cenário

Marcelo Ramos não comenta filiação de Bolsonaro ao PL: ‘só amanhã’

Forte opositor do governo Bolsonaro, o vice-presidente da Câmara é um dos políticos que podem deixar o partido com chegada do presidente

Marcelo Ramos não comenta filiação de Bolsonaro ao PL: ‘só amanhã’

Foto: Reprodução

BRASÍLIA, DF – O vice-presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Marcelo Ramos (PL) deixou claro, nesta terça-feira (30), que não daria as “boas vindas” ao presidente Jair Bolsonaro no partido e que deve se manifestar sobre a decisão envolvendo sua filiação nesta quarta (1º).

“Hoje é dia de festa no PL, respeitarei isso. Como já disse, não estarei nesse palanque, mas em respeito a um partido que sempre me respeitou e prestigiou, só amanhã me manifestarei sobre as decisões que tomarei após essa filiação”, escreveu Ramos no Twitter.

O deputado do Amazonas é um dos mais ferrenhos opositores ao governo Bolsonaro bem como uma das vozes mais dissonantes contra a entrada de Bolsonaro no PL. Há pouco mais de duas semanas, Ramos já havia avisado que não subiria no mesmo palanque do presidente.

Na avaliação de Ramos, Bolsonaro vai trair o partido mais cedo ou mais tarde: “não é leal nem aos seus mais leais aliados, não seria diferente com o PL.”

Leia mais: Marcelo Ramos garante: ‘não estarei no palanque com Bolsonaro’

O presidente da República se filiou, na manhã desta terça-feira (30), ao PL com auditório lotado em um evento em Brasília. Bolsonaro foi recepcionado com placa da sigla afirmando que ele é o presidente que fez o maior programa social do mundo [Auxílio Brasil] agora é do PL.

“Não estamos aqui lançando ninguém aqui a cargo nenhum, É um evento simples mais de muita importância, a filiação, que é uma passagem para pleitear algo lá na frente. Estou me sentindo em casa. Estou me sentido dentro do Congresso Nacional, naquele Plenário, devido a quantidade enorme dos deputados aqui presente. Ninguém faz nada sozinho e tudo pode acontecer. O futuro a Deus pertence “, discursou.

Bolsonaro chega ao partido depois de mais de um ano sem partido e sem conseguir emplacar sua sigla, Aliança Pelo Brasil (APB).

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