Menezes assiste rivais abrirem vantagem com partidos na disputa pela Prefeitura de Manaus

Corrida

Aos poucos, as raias da pista da corrida pela Prefeitura de Manaus começam a ser ocupadas. Até aqui, três nomes já foram confirmados por seus partidos na pré-campanha: Amom Mandel (Cidadania), Wilker Barreto (Mobiliza 33) e Capitão Alberto Neto (Partido Liberal). Nesta segunda-feira (25), o União Brasil (UB) deve confirmar o nome de Roberto Cidade como pré-candidato a prefeito.

Movimentação

No cenário que começa a se formar no tabuleiro político amazonense, é possível identificar que dois grandes partidos (Partido Liberal e o União Brasil) já se movimentam com interesses reais em ocupar a cadeira de prefeito de Manaus. As duas siglas se destacam, já que possuem bom fundo partidário e maiores tempos de propaganda no rádio e na televisão.

Análise

Com a confirmação da pré-candidatura de Roberto Cidade (UB) a prefeito de Manaus, nesta segunda-feira (25), Coronel Menezes (PL) aumenta as opções de cadeiras para vice, pois já tem convites para ser vice pelo PL, na chapa encabeçada por Capitão Alberto Neto, e também vem flertando com Roberto Cidade. Mas, para ser vice de Cidade, Menezes terá que buscar outro partido e se desfiliar do PL.

Busca

Qualquer que seja o rumo de Coronel Menezes (PL), que não seja uma candidatura como vice pelo Partido Liberal (PL), ele terá que deixar a sigla e buscar uma nova casa, seja para ser vice de Roberto Cidade ou então até candidato a prefeito. Mas, com as recentes configurações do tabuleiro político, o cerco está se fechando para Menezes e o tempo passa a ser o seu pior inimigo.

Expectativa

Com as bênçãos do governador Wilson Lima (UB), o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), espera crescer nas pesquisas de intenções de voto e brigar diretamente com Capitão Alberto Neto (PL) pelo 3º lugar. Por enquanto, o prefeito David Almeida (Avante) lidera as intenções de voto, seguido do deputado federal Amom Mandel (Cidadania).

Censura

Vocês estão sabendo da última polêmica envolvendo a deputada estadual Débora Menezes (PL)? Ela achou que era assessora do deputado federal Nikolas Ferreira e censurou um jornalista que estava a serviço na cobertura da vinda do parlamentar até Manaus, na semana passada. A deputada até usou um dos braços para empurrar o microfone do repórter.

Autoritarismo

Curioso é que essa mesma deputada estava até uns dias atrás nos EUA, onde foi denunciar aos políticos americanos o que ela chama de escalada de autoritarismo judicial no Brasil. Pelo visto, no tratamento com a imprensa, a deputada também age de forma autoritária ao tentar impedir a liberdade individual do profissional de imprensa. E é preciso falar e expor o que não só a deputada Débora Menezes, mas também outros políticos fazem quando são questionados pela imprensa. Políticos, não tratem a imprensa como vocês tratam seus assessores. Se vamos até um evento, é para questionar o porquê disso e daquilo. Se quiséssemos só ouvi-los, sem questionar, usaríamos os releases de seus funcionários (assessores).