(Foto: Divulgação/CMM)
Manaus (AM) – Nesta terça-feira (21), foi anunciado que a Câmara Municipal de Manaus (CMM) contará com mais um instrumento de modernização dos trabalhos legislativos, o aplicativo “CMM Legislativo”. No entanto, conforme o diretor de Gestão da Tecnologia da Informação da CMM, Zuleinilson Portela, somente os vereadores terão acesso ao app.
Aparentemente, os parlamentares não estão a par do que acontece na Casa Legislativa, necessitando de mais um “instrumento de trabalho” para que estejam alinhados. Um exemplo disso é que alguns vereadores já afirmaram no Plenário, algumas vezes, que não sabiam se projetos de lei já haviam sido publicados no Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL).
Outro exemplo é a reclamação dos parlamentares em votações de projetos de lei, que sempre pedem recontagem de votos após aprovação ou reprovação de propostas, mesmo tendo um painel eletrônico à disposição dos parlamentares e que, nem sempre, é usado por eles, originando discordância na Casa.
O aplicativo foi disponibilizado aos vereadores da 18ª Legislatura, tanto no sistema Android quanto no iOS. A ferramenta notificará os parlamentares sobre todas as atualizações no site da CMM, incluindo reuniões, movimentações dos projetos de lei nas comissões técnicas da Casa Legislativa, votações em Plenário e demais atividades que competem ao exercício parlamentar.
Ainda conforme o diretor de Gestão de Tecnologia da Informação, o aplicativo também notificará os vereadores em relação às sessões plenárias, quando forem abertas, encerradas, e todas as votações realizadas em painel, bem como sobre os projetos de lei que serão votados durante a “Ordem do Dia”.
O Portal AM1 contactou o presidente da CMM, vereador Caio André (UB), para saber o valor investido no aplicativo e, conforme o parlamentar, não custou nem mesmo um centavo à Câmara Municipal de Manaus, pois a ferramenta foi uma iniciativa do setor de Tecnologia da Informação da CMM.
(*) Matéria atualizada às 11h55min para inserção do posicionamento do presidente da CMM, vereador Caio André, que se manifestou após a publicação do material.
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