Manaus, 25 de abril de 2024
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Cidades

Ministério Público pede prisão preventiva de Flordelis

A defesa da ex-parlamentar chegou a solicitar um habeas corpus para impedir que ela fosse detida, mas o pedido foi negado pela Justiça

Ministério Público pede prisão preventiva de Flordelis

(Foto: Cláudio Andrade/Câmara dos Deputados )

RIO DE JANEIRO, RJ – O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu, nesta sexta-feira (13), a prisão preventiva da ex-deputada Flordelis, acusada de ser a mandante do assassinato do marido, Anderson do Carmo, em junho de 2019. A defesa da ex-parlamentar chegou a entrar com um pedido de habeas corpus para impedir que ela fosse detida.

Após perder a imunidade parlamentar, ao ter o mandato cassado na última quarta-feira (11), em decisão na Câmara dos Deputados, a ex-deputada se tornou ré por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documentos falsos e associação criminosa.

Flordelis foi denunciada pelos crimes em agosto de 2020, mas não respondeu por possuir imunidade parlamentar. Porém, desde a denúncia, a parlamentar fazia o uso da tornozeleira eletrônica. O pedido foi enviado à 3ª Vara Criminal de Niterói e consta que a ex-deputada põe em risco a investigação e a aplicação da lei penal, caso permaneça em liberdade.

Leia mais: Flordelis entra com pedido de habeas corpus para não ser presa

“Além da gravidade da conduta criminosa, a ex-deputada, poucos dias após o homicídio, orientou os demais corréus para que o celular da vítima fosse localizado e suas mensagens comprometedoras fossem apagadas, bem como que fossem queimadas as roupas com possíveis vestígios forenses”, explicou o Ministério Público.

As investigações apontam que Flordelis treinou os outros acusados, já presos, para mentir e alterar as declarações durante o depoimento. A ex-deputada também descumpriu diversas vezes a medida cautelar de monitoramento da tornozeleira.

Durante a votação para cassação do mandato, a ex-deputada negou mais uma vez as denúncias e acreditou que seria inocentada. “Eu não posso e não devo pagar pelos erros de ninguém. Quando o Tribunal do Júri me absolver, vocês vão se arrepender de ter cassado uma pessoa que não foi julgada”, declarou.

“Caso eu saia daqui hoje, saio de cabeça erguida porque sei que sou inocente. Todos saberão que sou inocente, a minha inocência será provada e vou continuar lutando para garantir a minha liberdade, a liberdade dos meus filhos e da minha família, que está sendo injustiçada”, disse no plenário da Câmara.

(*) Com informações do Uol

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