Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
BRASÍLIA – DF – O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta sexta-feira (16) não esperar mudanças radicais na Polícia Federal do Amazonas. Um dia após a troca de Alexandre Saraiva por Leandro Almada, o general preferiu a diplomacia. “Espero que o próximo superintendente que vá assumir lá no Amazonas ele continue a empreender as mesmas ações que o Saraiva vinha empreendendo”, disse Mourão aos jornalistas.
Alexandre Saraiva deixou o comando da PF no Amazonas
A saída de Saraiva um dia após apresentar queixa-crime contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, causou muitos comentários em Brasília sobre os verdadeiros motivos da troca. Saraiva disse que “não ia passar a boiada na PF” e apontou Salles como alguém que trabalha contra o meio ambiente. Já o vice-presidente disse que Salles é um “camarada que é extremamente articulado, que defende o pagamento ao Brasil por serviços ambientais. Salles tem visão correta das coisas”.
GLO estendida na Amazônia
Questionado sobre desmatamento e prorrogação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) mantendo as Forças Armadas na Amazônia no trabalho de combate aos crimes ambientais, Mourão afirma que o martelo não está batido. “Tem estudo para isso caso a gente sinta que precisa reforçar as ações, a gente solicita ao presidente para prorrogar”.
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Esta semana o presidente Jair Bolsonaro enviou carta a Joe Biden prometendo reduzir o desmatamento e propondo trabalho em conjunto. “A minha visão é que nós temos que chegar a julho com no mínimo 15% de queda no desmatamento. Então, se eu não vou conseguir cumprir essa meta, eu tenho que intensificar as ações”, afirmou o vice-presidente.
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