Pelas suas redes sociais, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) negou ter sido alvo de uma operação da Polícia Federal, na manhã desta terça-feira,05.
Ele explicou que o que recebeu foi uma intimação de audiência e que nenhum de seus endereços está incluído nas buscas e apreensões autorizadas pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Veja mais
“O que me parece é que eu não sofri uma operação. Eu sofri um agendamento de uma oitiva”, disse o senador ao deixar o Palácio do Planalto, onde teria ido conversar, segundo ele, sobre assuntos de interesse de seu estado.
“Eu tornei público o documento que eu recebi para mostrar que eu não tenho nada a esconder e não tenho nada contra as investigações”, disse Braga.
A intimação foi entregue na casa do senador, em Brasília. Ele publicou uma foto do documento em suas redes sociais.
Ao sair da reunião no Planalto, com o documento em mãos, o senador exibiu a intimação aos jornalistas e disse que seus advogados estão tratando de agendar depoimento.
A operação ocorre no âmbito do Inquérito 4707, aberto em maio de 2018, para investigar denúncias de que dez políticos do então PMDB (atual MDB) teriam recebido repasses ilegais da JBS em um valor total de R$ 40 milhões.
Braga nega ter ligação com qualquer ato ilícito ou com consultorias investigadas pela polícia. “Ao contrário, a transparência com relação a minha atitude e minha atividade política é muito grande. Não tenho relação com nenhuma consultoria de nenhuma ordem de nenhuma natureza”, disse Braga.
Ao falar sobre os exageros, lembrou a reação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) quando teve o nome citado no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco.
“Aí você vê as pessoas reagindo de forma até emotiva, de forma até indignada, com vimos o próprio presidente da República se manifestando dessa maneira”, disse o senador.
(*) Com informações do Metrópoles
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.