Novo governo Lula terá 37 ministérios; 14 a mais que o governo Bolsonaro -

Fernando Haddad (Fazenda), Margareth Menezes (Cultura), Nísia Trindade (Saúde) e Flávio Dino (Justiça). (Foto: Reprodução Redes Sociais)

BRASÍLIA – Com a transição de governo em fase final, o relatório de atividades da futura gestão foi apresentado nesta quinta-feira (22), mostrando uma nova estruturação dos ministérios com a criação de novas pastas.

De acordo com o documento, o novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que toma posse no próximo dia 1º de janeiro, deve ser dividido em 37 ministérios. O atual governo de Jair Bolsonaro tem 23 pastas.

O relatório confirma a criação do Ministério das Mulheres, Direitos Humanos, Igualdade Racial e Povos Indígenas, além da fragmentação do atual Ministério da Economia em quatro unidades ministeriais com finalidades específicas.

O documento também fala sobre a reativação Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação e, para “racionalizar os recursos da máquina pública”, será criado o Ministério de Gestão e Inovação nos Serviços Públicos na tentativa de melhorar os recursos econômicos do país.

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O relatório argumenta que o motivo do aumento das pastas para a nova gestão foi a atual “desorganização, havendo um rebaixamento da capacidade de coordenação da Presidência com suas prioridades programáticas”.

Entre os futuros ministros confirmados estão: o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), nomeado como Ministro da Fazenda (atualmente chamado de Ministério da Economia); a cantora baiana Margareth Menezes, que será ministra da Cultura; a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, na pasta da Saúde e o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino, como ministro da Justiça.