
(Foto: Divulgação/Ricardo Stuckert)
Manaus (AM) – O discurso do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em defesa do endurecimento das regulamentações na internet fugiu da perspectiva esperada por boa parte dos empresários do ramo da comunicação. A análise é do Jornal Folha de São Paulo em seu editorial publicado no último dia 9.
“Moraes […] usou seu discurso para defender em termos hiperbólicos o endurecimento da regulamentação da internet”, pontuou o veículo de comunicação.
O ministro fez um apelo para que o Brasil olhe para o futuro e para a “urgente necessidade” de neutralização das redes sociais, conforme o editorial do veículo.
“Hoje também é o momento de olharmos para o futuro e reafirmarmos a urgente necessidade de neutralização de um dos grandes perigos modernos à democracia: a instrumentalização das redes sociais pelo novo populismo digital extremista”, declarou o ministro.
O editorial ainda diz que nos regimes democráticos é necessário existir o devido processo legal que cabe “espaço para acusação e defesa”.
“Nos regimes democráticos, cabe apenas à Justiça punir os responsáveis pela divulgação de conteúdo julgado ilegal, após o devido processo, com espaço para acusação e defesa”, diz trecho da publicação.
A publicação da Folha de SP finaliza dizendo que apesar da ampla defesa da censura no país, os políticos não fazem parte da proposta que tenta regular as mídias sociais no Brasil.
O jornal também colocou a postura do presidente Lula como duvidosa, que, em tom mais brando, transmitiu a mesma ideia de regulamentação das mídias que o presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
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