Presidente da Câmara, Arthur Lira (Foto: Divulgação/ Câmara dos Deputados)
BRASÍLIA – As últimas conversas da equipe de transição do PT com integrantes do comando da Câmara dos Deputados e do Centrão não foram nada boas e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que autoriza um uso de mais de R$ 200 bilhões além do teto de gastos continua emperrada na Casa.
No cenário atual, as chances que a Câmara tem de votar a PEC como queriam os petistas são baixas. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou para a próxima terça-feira (20).
Ele pediu ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, que convoque sessão para esta sexta-feira (16) para tratar de assuntos orçamentários e lembrou que na segunda-feira haverá diplomação dos deputados federais eleitos, o que esvaziará o Parlamento.
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O líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento, chegou a entregar a relatoria da PEC, ele que é o responsável pelo parecer na Casa. Lira também se manifestou e fez um apelo para o que seu aliado não renunciasse da função.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), ligou para Elmar na tentava de amenizar a situação e, explicar ao relator, mas o relator não quis atendê-lo. A intenção era comunicar Nascimento que o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT), o receberia para uma conversa nesta quinta-feira (15).
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Elmar Nascimento esperava ser nomeado ministro das Minas e Energia, um convite que Lula teria feito para compor sua base. Entretanto, o relator sequer foi recebido pelo presidente eleito.
Um grupo de deputados disse ao presidente da Câmara que a única chance de realmente aprovar a PEC é reduzir de 2 para 1 ano o prazo de validade e cortar o item da PEC que fura o teto em R$ 145 bilhões para R$ 80 bilhões.
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