Durante a reunião com a Prefeitura de Rio Preto da Eva, realizada na última quinta-feira, 21, alguns permissionários do balneário localizado na entrada da cidade, denunciaram supostos problemas enfrentados durante a pandemia da Covid-19.
Segundo eles, não há limpeza e fiscalização no balneário- que é um dos principais pontos turísticos do município. Além disso, eles reclamam que, com a queda na renda, não têm como pagarem as permissões.
“Tá horrível, tá difícil as coisas, muito difícil! O cliente não aparece mais devido à pandemia. Mas estamos lá sobrevivendo só com o delivery, e agora com o toque de recolher, as pessoas não estão pedindo mais, porque 19h todo mundo se recolhe, aí não tem mototáxi para trabalhar para gente”, disse a permissionária Sônia Vasconcellos.
Sônia afirma que a renda caiu de R$ 8 mil para R$ 500, 00 e, com isso, os permissionários estão com as contas de luz, água e as permissões atrasadas.
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Além disso, os permissionários estariam enfrentando a sujeira no local e apontam a quebra das medidas restritivas pela população, com a falta de fiscalização.
“Não tá tendo limpeza. Não tá tendo fiscalização de nada lá, só botaram uma barreira, interditaram, mas não vão fiscalizar nada. Quando é final de semana, lota de gente”, afirmou Sônia.
Em nota, ao Portal AM1, a prefeitura afirmou que não entra ninguém no balneário no final de semana.
“Quando a Guarda Municipal ou Polícia Militar recebe denúncia ou passa e nota que lá tem gente, eles são convidados a se retirar”, explicou em nota. Além disso, a prefeitura garante que a cada dez dias é feita a limpeza no balneário.
Sobre a suspensão das permissões, o prefeito Anderson Sousa (Pros) se mostrou disposto a ajudar a classe suspendendo os pagamentos, mas explicou que não tem autonomia para isso, todavia, vai encaminhar a proposta para a Câmara Municipal que votará a dispensa das taxas durante a pandemia.
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