(Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)
Brasília (DF) – O senador Plínio Valério (PSDB) foi o único da bancada do Amazonas a votar contra a indicação do ministro da Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Na noite dessa quarta-feira (13), Dino foi aprovado no Senado por 47 votos a favor, 31 contra e 2 abstenções para ocupar a vaga da ministra Rosa Weber, que se aposentou em outubro.
Nas redes sociais, Plínio divulgou um vídeo lamentando a aprovação de Dino.
“Eu cumpri o meu papel, minha responsabilidade com vocês, porque eu voto conforme a opinião da população que os representa. Eu fiz a minha parte, mas infelizmente, nós só fomos 31 votos; fazer o quê? Desejar e rezar para que as coisas deem certo. Perdemos a votação, e isso é normal do Parlamento. No Parlamento, a gente vota, perde, ganha e, infelizmente, dessa vez, nós perdemos”, disse Plínio ao sair do plenário.
Plínio votou com o grupo de oposição ao governo Lula (PT), que bate na tecla de que o indicado não poderia ser ministro do STF por ser “político”, “comunista” e não ter “notável saber jurídico”.
O ministro é formado em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), com mestrado na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Foi juiz federal por 12 anos, após passar em primeiro lugar em concurso, período no qual ocupou a presidência da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Secretaria-Geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele deixou a magistratura para seguir carreira política, elegendo-se deputado federal pelo Maranhão, em 2006.
Ao contrário de Plínio, os senadores Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD) votaram a favor de Dino para o STF.
Recentemente, o senador, ministro da Justiça e, agora, ministro do STF, recebeu o título de Cidadão de Itacoatiara. A família de Flávio Dino tem origem no município de Itacoatiara, no Amazonas.
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