Manaus, 18 de maio de 2024
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Manaus, 18 de maio de 2024

Cidades

Polícia descarta hipótese de latrocínio como morte de ex-deputado

Polícia descarta hipótese de latrocínio como morte de ex-deputado

Presidente da OAB-Am, Marco Aurélio Choy, acredita que foi uma avanço a decisão do TSE. (Foto: divulgação)

A principal linha de investigação para o assassinato do ex-deputado estadual e advogado Armando de Oliveira Freitas, 79, morto com três tiros na manhã desta sexta-feira (4), em Manaus, é de execução. A princípio, a polícia suspeitava de crime fosse latrocínio, mas a hipótese foi descartada pelo titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos de Defraudações, Adriano Félix, que permanece na investigação e dá apoio aos agentes da especializada em Homicídio e Sequestro (DEHS), “A Derfd seguem auxiliando a DEHS nas investigações com intuito de descobrir a motivação do delito, além de identificar e prender os autores do crime”, afirmou o delegado em nota.

Sobre o crime

Segundo a polícia, depois de balear o advogado, os quatro homens empreenderam fuga, segundo testemunhas, somente um deles teria atirado. A Arma usada do crime foi um revólver, calibre 38, em análise na perícia criminal. Durante a fuga, o bandido armado tropeçou e deixou cair a arma, um conhecido do advogado pegou a arma e atirou contra o grupo, mas o tiro não atingiu nenhum dos quatro bandidos.

O presidente da OAB-Am, Marco Aurélio Choy, pediu apoio a ex-secretário de segurança para elucidar crime (Foto: Divulgação/OAB).

No primeiro momento, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-Am), Marco Aurélio Choy, classificou o caso como atentado. Ele disse que ligou para o ex-secretário de Segurança Pública do Amazonas, Bosco Saraiva, para pedir apoio nas investigações. O caso está recebendo reforço da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Deai).

Durante a reunião, entre os representantes da OAB, Secretaria de Segurança e Polícia Civil, foi informado que as equipes da DEHS e DERFD estão colhendo provas de imagens e testemunhas que levem  identificação dos criminosos. Segundo o presidente da OAB-AM, não foram dados maiores detalhes para que as investigação não seja prejudicada. “Por enquanto, a gente não pode dar maiores detalhes das investigações para não atrapalhar linha investigativa”, explicou Choy. Quando indagado sobre as características do crime ele afirmou “O modus operandi nos leva a supor que se trata de uma execução, mas nenhuma hipótese pode ser descartada, concluiu.