Flávio Rodrigues foi assassinado na noite de 29 de setembro deste ano (Foto: Divulgação)
Os delegados Marília Campello e Paulo Martins, que estão à frente do inquérito que investiga o assassinato do engenheiro Flávio Rodrigues de Souza, solicitaram à Justiça a prorrogação das investigações e as prisões temporárias dos seis suspeitos do crime por mais 30 dias. No documento, eles alegam que o caso precisa de mais tempo para elucidar, haja vista as divergências nos depoimentos prestados. O pedido foi encaminhado à juíza titular da 2° Vara do Tribunal do Júri, Ana Paula Braga.
Ao Amazonas1, o advogado Yuri Dantas, que defende um dos principais suspeitos, Alejandro Valeiko, filho da primeira-dama de Manaus, informou que não haveria mais a necessidade dos suspeitos estarem detidos ou prorrogarem a prisão, já que todos estão colaborando com esclarecimentos de informações.
Em nota enviada à imprensa, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) se posicionou a favor do pedido de prorrogação das prisões temporárias. Segundo o MP, o promotor de Justiça, José Augusto Taveira, que atua junto ao Tribunal do Júri, considera que, sendo a prisão temporária um instrumento legal à disposição dos delegados que investigam o caso, ela se torna pertinente neste momento uma vez que o crime investigado é grave, complexo, envolve múltiplos investigados e ainda há diligências a serem cumpridas. “Sendo natural que haja pedido de prorrogação. Em que pese ter tido parecer favorável do Ministério Público, caberá à Justiça analisar e decidir sobre o pedido de prorrogação das prisões”, finaliza a nota.
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