Maria Delice, co-cunhada do sargento Ronaldo, morto a tiros nesta quinta-feira, em Manaus. (Josemar Antunes/Amazonas1)
“Ele era uma bela pessoa, sabe… ele já estava aposentado, nem tinha necessidade disso. Os filhos já são todos rapazes, cada um cuidando da sua vida, mas como ele não gosta de ficar parado e aconteceu isso. Já fazia um tempo que ele trabalhava com isso e hoje a mulher e os filhos avisaram para que não saísse, mas ele veio só encontrar a morte”
As palavras são da aposentada Maria Delice, de 64 anos, cocunhada do sargento da Polícia Militar Ronaldo Ferreira Corrêa Brito, de 61 anos, morto a tiros na manhã desta quinta-feira, 19, durante um latrocínio, que é quando o roubo é seguido de morte, que aconteceu na Feira do Morrinho, na rua Maria Mansour, bairro Japiim, zona Centro-Sul de Manaus.
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De acordo com a aposentada, o policial prestava serviço de segurança para complementar a renda da família, que já estava se preparando para passar um Natal feliz. “Agora vai ser muito triste, a gente já estava preparando uma festinha de Natal com todos da família e que agora foi destruído completamente”, lamentou aos prantos Maria Delice.
“Em casa, com a família, ele sempre era uma pessoa alegre. Para ele, não tinha tempo ruim, todo tempo era bom”, disse a cocunhada do sargento da reserva da polícia militar.
O caso
Três homens, ainda não identificados, chegaram armados na Feira do Morrinho, abordaram o sargento para assaltá-lo e efetuaram os disparos, levando cerca de R$11 mil e a arma do policial.
(Josemar Antunes/Amazonas1)
Ronaldo fazia a segurança do financeiro de um dos açougueiros quando foi surpreendido pelos criminosos que fugiram do local. Ele teria reagido ao assalto, o que pode ter ocasionado nos disparos dos meliantes.
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