![Delegado Alessandro Albino durante depoimento no segundo dia de julgamento do Caso Sotero (Márcio Silva / Amazonas1) ‘Não faço juízo de valor, eu narro fatos’, diz delegado durante júri](https://amazonas1.com.br/wp-content/uploads/2019/11/WhatsApp-Image-2019-11-28-at-12.41.34.jpeg)
Delegado Alessandro Albino durante depoimento no segundo dia de julgamento do Caso Sotero (Márcio Silva / Amazonas1)
O delegado Alessandro Albino, que é concursado da polícia desde 2011 em Manaus, foi a quinta testemunha a ser ouvida desta quinta-feira, 28, e a durante segundo dia julgamento do delegado Gustavo Sotero, no Tribunal do Júri, no Fórum Ministro Henoch Reis. No total, desde essa quarta-feira, 27, treze pessoas envolvidas no caso já prestaram depoimento.
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Albino, que é bacharel em direito, atuava como supervisor de polícia à época do crime, em novembro de 2017, que levou a morte o advogado Wilson Justo Filho. Segundo o delegado em depoimento para o promotor de Justiça George Pestana, que representa o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), ele e a delegada Joyce Coelho estavam no comando das investigações iniciais na noite do crime, mas foi Joyce quem fez todas as perguntas aos suspeitos. “Minha função era acompanhar as oitivas e pacificar os acessos”, disse Alessandro.
Questionado sobre se fez juízo de valor ao configurar o crime, o delegado disse que não. “Eu narro fatos”, disse.
Sobre o dia do crime, o delegado revelou no plenário, quando confrontado por George Pestana, que tipificou que Sotero atirou e atingiu outras vítimas. Alessandro negou a possibilidade de uma possível ordem vinda dele, para que o local, o Porão do Alemão, fosse lavado antes da perícia.
“Trabalhamos com fatos, com sangue quente e não com papel, iguais numa promotoria de justiça. E na hora precisávamos tomar uma atitude”, comenta. Interrogado
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