Iuri Paiva durante o depoimento no Júri Popular, mostrando a cicatriz do ferimento a bala do qual foi vítima (Foto: Márcio Silva/Amazonas1)
Terceira testemunha a depor no julgamento do delegado da Polícia Civil, Gustavo Sotero, que iniciou nesta quarta-feira, 27, no Tribunal do Júri do Fórum Henoch Reis, Iuri José Paiva Dácio de Souza contou detalhes do momento em que foi atingido por um dos tiros efetuados por Sotero dentro da casa noturna Porão do Alemão, que matou o advogado Wilson Justo Filho na madrugada de 25 de novembro de 2017.
Iuri contou que, ao ouvir o barulho do primeiro disparo efetuado por Sotero, pensou que fosse “catolé” em meio a festa, mas quando todos notaram que se tratava de tiros, ele e seus amigos correram para saída de emergência. A testemunha disse em seu depoimento que sentiu a sensação de ter pego um murro nas costas e, pediu para seus amigos conferirem se poderia ter sido atingido por um dos disparo. Ao confirmarem, eles procuram socorro.
Em seu testemunho, ele contou que nunca tinha visto Sotero antes do fato e afirmou que já conhecia de vista e por redes sociais o advogado Wilson Filho. Iuri Paiva contou que levou dois meses para se recuperar do disparo que atravessou seu corpo, por conta do ferimento não ter sido fechado por indicação médica.
O réu Gustavo Sotero entrou no tribunal e foi posicionado em uma cadeira no momento em que Iuri José de Paiva iniciou seu julgamento. Sotero permaneceu aguardando seu momento para depor. Além do advogado que morreu, foram atingidos pelos disparos de Sotero, Maurício Carvalho Rocha, Iuri José Paiva Dácio de Souza, e a esposa de Wilson Justo, Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira.
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