Durante votação de um requerimento, que solicitava o chamamento da concessionária Amazonas Energia, na manhã desta segunda-feira (22), à Câmara Municipal de Manaus (CMM), o vereador Raulzinho (PSDB) explicou os motivos pelos quais não assinou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Energia.
Raulzinho, que já havia falado anteriormente que não assinaria, disse que é a CPI é uma proposta que “já nasceu morta”.
“Eu não vim para cá fazer palanque político e respeito quem assinou, mas eu não assinei e, como já disse: “nasceu morta”. Eu não vou fazer isso. Eu não vou assinar na minha testa, “burrice”, disse o parlamentar, sugerindo que se fosse prerrogativa da CMM, então, haveria necessidade de se abrir CPIs em demais empresas estatais, federais e até em superintendências.
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Por sua vez, o propositor da CPI da Amazonas Energia, vereador Rodrigo Guedes (PSC), disse que se não cabe CPI, também não cabe audiência. “A CPI tem mais instrumentos e, se o senhor me der oportunidade de explicar, eu lhe demonstrarei mais de vinte motivos para realizarmos a CPI. Não é só cassar a concessão, não. A CPI é um instrumento do Parlamento em benefício da população”, defendeu Guedes.
A discussão iniciou entre 2 horas e 40 minutos da transmissão até aproximadamente 2h48mim.
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