Manaus, 5 de maio de 2024
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Cenário

Prefeitos do AM vão a Brasília para pedir legalização de garimpeiros no rio Madeira

Nos últimos dias, a atividade ilegal se concentrou no meio do rio Madeira, em Autazes, mas foi dispersa após serem descobertos e a chegada da Polícia Federal

Prefeitos do AM vão a Brasília para pedir legalização de garimpeiros no rio Madeira

Foto: reprodução

Brasília, DF – Quatro prefeitos de cidades às margens do rio Madeira foram a Brasília, nessa quarta-feira (1), para conversar com a bancada federal do Amazonas no Congresso Nacional e pedir a legalização das atividades de garimpeiros na região. Nos últimos dias, a atividade ilegal se concentrou no meio do rio Madeira, em Autazes, mas foi dispersa após serem descobertos e a chegada da Polícia Federal.

Estiveram em Brasília os prefeitos Dedei Lobo (PSC), Lúcio Flávio (PSC), Jocione Souza (PSDB) e Simão Peixoto (PP), de Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã e Borba, respectivamente. Também foram à reunião representantes de garimpeiros da região. Na ocasião, os gestores conversam com os senadores Omar Aziz (PSD), Eduardo Braga (MDB) e Plínio Valério (PSDB), além de alguns deputados federais do Amazonas.

A pauta tratou da defesa do garimpo. Segundo eles, a atividade ilegal movimenta a economia. No fim de semana, o Portal Amazonas1 mostrou relatos de comerciantes que se sentiram prejudicados após a debandada de garimpeiros em Autazes. Segundo os vendedores de peixes, carnes, verduras e até taxistas, a economia quebrou totalmente.

Leia mais: Comerciantes reclamam da saída dos garimpeiros em Autazes: ‘economia quebrou’

Os trabalhadores também pedem o fim da queima de dragas no rio. Após a repercussão nacional da atividade ilegal instalada no rio Madeira, a Polícia Federal ateou fogo em diversas balsas no local.  

Leia mais: PF incendeia balsas de garimpeiros no rio Madeira

Audiências

O reencontro resultou no agendamento de audiências públicas que estão marcadas para 7 de janeiro nos municípios de Humaitá e Manicoré. No dia seguinte, será a vez de Novo Aripuanã e Borba. Após essa fase, será feita outra audiência em Brasília.

   

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