Da Redação
A Prefeitura Municipal de Maraã (a 635 quilômetros de Manaus) pagará R$ 4.187.693,98 às empresas Matias Pinheiro da Silva – EPP e M. de S. Celani – ME, homologadas no Diário Oficial dos Municípios do Amazonas, do último dia 16 de setembro, como as vencedoras do processo licitatório na modalidade pregão presencial, destinado à contratação de empresa para a realização de “pequenos reparos e manutenções prediais”, conforme a necessidade da prefeitura do município. Somados, o capital social das empresas de natureza jurídica “empresário individual” não ultrapassa R$ 200 mil.
A cidade de Maraã tem 18.447 habitantes e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,498 (numa escala de 0 a 1), de acordo com dados de 2010, índice considerado muito baixo pelo Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo o despacho de homologação nº 018/2017, assinado pelo prefeito Luiz Magno Praiano Moraes (PMDB), a empresa Matias Pinheiro da Silva – EPP foi a vencedora do primeiro lote da concorrência com o valor global fixado em R$ 2.136.602,88. Já a empresa M. de S. Celani – ME vencedora do segundo lote do pregão presencial deve receber pelos serviços prestados o valor global de R$ 2.051.091,10.
Criadas em outubro de 2016 e outubro de 2013, respectivamente, as empresas Matias Pinheiro da Silva – EPP e M. de S. Celani – ME têm como atividade econômica principal junto ao CNAE, o Comércio varejista de materiais de construção em geral e a Fabricação de estruturas metálicas, respectivamente.
O Amazonas1 entrou em contato com o representante da Prefeitura de Maraã em Manaus, mas não obteve retorno da ligação.
Veja a publicação no Diário Oficial:
Prisão
Eleito prefeito de Maraã no pleito de 2016, Luiz Magno Praiano Moraes chegou a ser preso em dezembro do ano passado, em cumprimento a um mandato de prisão preventiva, suspeito de ser o mandante do assassinato de Cícero Lopes da Silva, em fevereiro daquele ano. A vítima ocupava, na época, o cargo de prefeito do município e Luiz Magno, o de vice.
Cícero Lopes havia rompido politicamente com Luiz Magno, o que levou os familiares da vítima a suspeitarem da participação do vice-prefeito no crime. Os suspeitos Aldemir Alves de Freitas, Lázaro Moraes de Assis e Marcos Aleksandro Praiano da Silva, este último primo de Luiz Magno, foram presos em março do ano passado, por suspeita de cometerem o crime.
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