Manaus, 18 de maio de 2024
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Cenário

Presos da Operação Sangria têm vísceras como opção de janta na cadeia

A única regalia que os presos da Operação Sangria têm é a de celas individuais nos presídios, visto que possuem ensino superior

Presos da Operação Sangria têm vísceras como opção de janta na cadeia

Quatro dos cinco presos da segunda fase da Operação Sangria deram entrada no sistema prisional do estado, às 17h dessa quinta-feira (9). A informação é da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Eleições

O ex-secretário de Saúde, Rodrigo Tobias e os empresários Ronald Caldas Dantas e Luiz Avelino Júnior, estão no Centro de Detenção Provisória Masculina (CDPM-2), em celas separadas e individuais. A ex-secretária executiva da Saúde, Dayana Mejia de Souza, está no Centro de Detenção Provisória Feminina (CDPF), também em cela individual.

Leia mais: Rodrigo Tobias e mais quatro são presos pela PF na 2ª fase da Operação Sangria

Apenas o empresário Gutemberg Leão Alencar, por ser capitão da reserva da Polícia Militar, está em cela do Batalhão de Choque.

Primeiras refeições

E, na primeira noite de cadeia, os suspeitos de participação no esquema de compra superfaturada de 28 respiradores, tiveram como opção de refeição noturna, vísceras (fígado ou língua de boi), de acordo com o cardápio oferecido pela empresa que entrega as refeições para os presos.

Carne bovina, frango e peixe regional são outras opções.

Esse cardápio, que nada deve ser parecido com o que as nobres personalidades estão acostumadas, também é o mesmo no almoço.

O jantar e almoço ainda são complementados com arroz branco, feijão e farinha, todos os dias, com essas refeições sendo acompanhadas por massas ou vegetais.

No café da manhã, as opções são ainda mais reduzidas. Os presos recebem apenas 200 ml de café com leite e dois pães, com 50 gramas de manteiga, para iniciarem o dia.

Prisões temporárias

As prisões temporárias dos cinco suspeitos foram autorizadas pelo ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e foram cumpridas na última quinta-feira (8). Eles devem permanecer em cárcere por cinco dias, com a medida podendo ser prorrogada por igual período.