(Foto: Arquivo Pessoal)
Manaus (AM) – O Procon-AM informou, nesta quarta-feira (29), que vai apurar a denúncia de que o supermercado Atack, localizado na Avenida das Torres, tem vendido alimentos com data de validade vencida.
Ao Portal AM1, o engenheiro Murilo Oliveira informou que comprou linguiça tipo calabresa que retirou de uma prateleira lotada com o produto, e por confiar no estabelecimento de grande porte, não verificou a data de validade.
“Eu sei que a orientação é sempre observar a data do prazo de validade, mas se o consumidor não deve confiar no que os grandes atacadistas e comércios em geral que nos oferecem os alimentos como sendo bons para consumo, então essa empresa não pode continuar no mercado!”, afirmou Murilo.
O engenheiro disse que foi nesta manhã ao estabelecimento, antes mesmo de estar aberto para o público, pois não queria chegar atrasado no trabalho.
“Falamos com o gerente e ele respondeu que não iria atender naquele momento. Só depois, entendemos que, na verdade, o gerente queria tempo para mandar retirar o produto vencido da prateleira, pois ao chegar ao local, um funcionário estava terminado de colocar o preço de um novo produto”, disse.
Murilo disse que entregou o produto estragado e recebeu o dinheiro de volta, mas garantiu que não vai retornar para fazer novas compras no estabelecimento.
“Lá, eu não volto a comprar, porque eu vi que não foi sequer negligência, o que já seria muito. O que aconteceu foi proposital, porque eles sabiam que o produto estava fora de validade, e mesmo assim, continuaram vendendo. Quantas pessoas foram enganadas como eu?! Quero saber como este tipo de situação ainda pode acontecer em pleno século XXI. Comida podre sendo vendida com a anuência dos órgãos de controle?!”, questionou o consumidor.
(Foto: Arquivo Pessoal)
Ao Portal AM1, o Procon-AM informou que vai enviar uma equipe do órgão fiscalizador até o local para apurar a denúncia. “Vamos fiscalizar”, informou.
O Portal também entrou em contato com a assessoria do deputado Mário César Filho (UB), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, com o mesmo questionamento feito pelo eleitor, sobre a anuência dos órgãos de controle em relação aos comércios que “empurram’ alimentos estragados para a população, mas não tivemos resposta até a publicação da matéria.
A reportagem também entrou em contato com o Atack, questionando se é prática da empresa comercializar comida estragada visando somente o lucro. Porém, também não houve resposta.
O Portal AM1 deixa o espaço aberto para que tanto o deputado Mário César e também o supermercado Atack se pronunciem sobre a denúncia de venda de alimentos estragados.
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