Em fevereiro de 2017, a produção industrial do Amazonas ajustada sazonalmente mostrou recuo de 1,1% frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 1,4% em dezembro do ano passado e assinalar variação positiva de 0,1% em janeiro de 2017, segundo os indicadores do IBGE, divulgados nesta terça-feira.Com isso, ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou queda de 0,8% no trimestre encerrado em fevereiro de 2017 frente ao patamar do mês anterior, interrompendo, dessa forma, a trajetória ascendente iniciada em outubro de 2016.
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do 11 Amazonas apontou avanço de 5,6% no índice mensal de fevereiro de 2017, quarta taxa positiva consecutiva nesse tipo de confronto. O índice acumulado de janeiro a fevereiro assinalou expansão de 6,6% e reverteu a queda observada no último trimestre de 2016 (-1,1%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, com o recuo de 5,4% em fevereiro de 2017, manteve a redução no ritmo de queda iniciada em junho de 2016 (-18,2%). A produção industrial do Amazonas avançou 5,6% em fevereiro de 2017 frente a igual mês do ano anterior, com seis das dez atividades pesquisadas assinalando aumento na produção. O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,0%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria, impulsionado, em grande parte, pela maior produção de televisores. Vale mencionar ainda os avanços vindos dos setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (41,6%), de máquinas e equipamentos (113,1%), de impressão e reprodução de gravações (67,0%) e de produtos de borracha e de material plástico (21,2%), explicados, em grande medida, pela maior produção de fornos de micro-ondas, chicotes elétricos para transmissão de energia (exceto para veículos), conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, disjuntores para tensão menor ou igual a 1kv e baterias e acumuladores elétricos (exceto para veículos), no primeiro; de aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas, transportáveis (inclusive os do tipo “split system”) ou para uso central, no segundo; de discos fonográficos reproduzidos a partir de matrizes, no terceiro; e de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e pré-formas de garrafas plásticas (inclusive de garrafas PET), no último. Por outro lado, o principal impacto negativo veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-12,4%), pressionado, especialmente, pelos itens naftas para petroquímica, óleo diesel e gás liquefeito de petróleo. Outros recuos importantes vieram de indústrias extrativas (-13,6%) e de outros equipamentos de transportes (-5,0%), explicados, principalmente, pela menor produção de óleos brutos de petróleo e gás natural, no primeiro ramo; e de motocicletas e suas peças e acessórios, no segundo. No índice acumulado do primeiro bimestre de 2017, o setor industrial do Amazonas avançou 6,6% frente a igual período do ano anterior, com a maior parte 12 (6) das dez atividades investigadas assinalando crescimento na produção. O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (33,8%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria, impulsionado, em grande parte, pela maior produção de televisores.
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