Foto: Reprodução
Balneário Camboriú, SC – A professora Roberta Lopes dos Passos, de 35 anos, luta pela vida após passar por uma cirurgia plástica no último dia 15 de dezembro. Com problema no fígado, no rim e pressão baixa, a professora está em coma induzido na UTI do Hospital do Coração, em Balneário Camboriú-SC.
Segundo o companheiro da vítima, Leandro Akajhdfud, a professora passou por procedimentos de abdominoplastia, mamoplastia e lipoaspiração abdominal. Depois da cirurgia, Roberta se queixou de dores no abdômen, mas os médicos afirmaram para ela que a dor era comum após o procedimento.
“Ela hoje está com um problema no fígado, no rim e a pressão muito baixa. Ela está em coma induzido. Estamos à espera de um milagre”, disse Leandro. A família acredita que “algo deu errado na cirurgia e isso não foi visto a tempo”.
O companheiro afirmou que a cirurgia durou cerca de seis horas. Todo o procedimento foi acompanhado pela mãe da vítima, que ficou com ela até o momento em que a filha foi levada para a UTI. “Ela [Roberta] perguntava para a minha sogra se a cinta estava muito apertada porque ela estava sentido muita dor no abdômen. Mas o médico toda hora falava que aquilo era normal. Ela passou a noite toda assim”, contou.
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Ele ainda afirmou que no dia seguinte a esposa piorou. “Minha sogra notou que ela estava tendo falência. E aí ela saiu berrando pelos corredores do hospital. Os médicos apareceram e levaram ela para o centro cirúrgico. Lá notaram a questão da hemorragia. Para realizar a transferência, por estar muito debilitada, ela teve que receber bolsas de sangue”, relembrou.
Leandro ainda comentou que os médicos do hospital não souberam dar informações sobre o estado de saúde da companheira. Ele e a família só souberam mais detalhes sobre Roberta, após ela ser transferida para outra unidade hospitalar.
“Quando ela estava na maca da ambulância a anestesista que estava junto com o cirurgião me falou de uma parada cardíaca. E que havia sido muito rápida. Mas depois, conversando com o médico no hospital, ele me disse que no prontuário dela constam oito minutos de parada. Lá tratavam um caso que estava apenas demandando cuidados, mas quando chegou aqui [no hospital de Balneário Camboriú] já me disseram que o estado dela era super grave, com risco de óbito. E nada disse foi dito pra gente”, disse.
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O companheiro da vítima contou que ela tinha o desejo de realizar a cirurgia por conta de um problema na coluna, mas o que era para ser apenas uma redução, acabou de tornando algo estético. “A primeira ideia era só fazer a redução de mamas e colocar a prótese. Mas depois, por uma questão estética, ela resolveu fazer estes outros procedimentos”, explicou.
A família da vítima já contratou um advogado para investigar o caso e identificar se houve algum tipo de negligência, omissão ou falha médica. “A gente só quer Justiça”, destacou.
(*) Com informações do G1
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