Sindicato fará assembleia geral no próximo sábado (Foto: Asprom/Sindical)
Professores e outros servidores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) devem decidir, no próximo sábado, 24, se farão greve para cobrar o reajuste prometido pelo governo de Amazonino Mendes. A Assembleia Geral foi anunciada pelo Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom Sindical).
Sindicato fará assembleia geral no próximo sábado (Foto: Asprom/Sindical)
De acordo com o coordenador financeiro da Asprom/Sindical, Lambert Melo, a Seduc tem até sexta-feira, 23, para apresentar uma proposta de reajuste salarial. “Se não ocorrer, a pauta da nossa reunião será a greve”, afirmou.
Na última sexta-feira, 16, trabalhadores da área de educação realizaram atos públicos em seis municípios (Manaus, Parintins, Coari, Anori, Manacapuru e Codajás) para protestar contra o que chamam de “descaso do Governo do Estado” que está há quatro anos sem cumprir a data-base para reajuste salarial.
Em Manaus, a manifestação ocorreu na frente da sede Ministério Público Federal (MPF), no Aleixo, onde os servidores cobraram o pagamento do reajuste salarial de 35% e que os procuradores investiguem o uso dos recursos do Fundeb, de 2017, pela Seduc e Secretaria Municipal de Educação (Semed).
O sindicato protocolou documentos cobrando a investigação.
De olho na reeleição do governador Amazonino Mendes, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) anunciou um pacote de medidas para a área da educação, no último dia 15, na abertura do ano letivo.
Foram anunciados a realização de concurso público com 8,2 mil vagas, o pagamento da data-base dos professores em março e vale-alimentação para servidores da pasta.
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