A sugestão dada pelo promotor de Justiça, Luiz Alberto, para evitar conflitos de interesse na apuração de casos de corrupção no Amazonas, é a de que os processos fossem inominados, sem identificar quem são os agentes públicos alvos das investigações.
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“Eu costumo dizer que os processos nem deviam ter nomes. Porque, quando tem nome, você sabe quem é a pessoa e os laços que ela tem. Eu penso que o processo deveria ser até impessoal. Não importa quem cometeu o erro, tem de ser apurado”, sustentou.
A fala do promotor, que é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), ocorreu durante a inauguração da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Decoor), na segunda-feira (5).
“Eu também acho que a polícia deveria ter independência e, se tivesse que ter vínculo, deveria ser com o MP”, comentou o promotor sobre a nova delegacia estar atrelada à estrutura do governo.
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