São Paulo, SP – As prévias do PSDB que vão definir o candidato à Presidência da República do partido para 2022 serão realizadas no domingo (21).
A leitura interna do partido, segundo o presidente Bruno Araújo, é que sem a disputa, a sigla poderia sumir antes de 2022. Houve embates e trocas de acusações entre João Doria e Eduardo Leite. Mas ambos dizem que é possível ter paz e união depois de definido o candidato.
Filiados poderão votar pelo aplicativo desenvolvido pela sigla. Paralelamente, haverá um ato político em Brasília, onde os dirigentes irão votar.
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Para ter uma visão ampla do processo e abrir espaço para todos os candidatos, o Poder360 entrevistou os 3 nomes colocados na disputa: o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio; o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e o governador de São Paulo, João Doria.
Além disso, também foram entrevistados o presidente do partido, Bruno Araújo, e o ex-presidente da comissão de prévias José Aníbal.
Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus:
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul:
João Doria, governador de São Paulo:
FICARÃO CICATRIZES
É como o presidente do PSDB, Bruno Araújo, define o dia depois das prévias. “Vai precisar de tempo. Mas as eleições serão em outubro [de 2022] e as convenções em agosto do ano que vem. Serão meses de diálogo”, disse. Ele e José Aníbal comparam o embate de Leite e Doria com Kamala Harris e Joe Biden. “Houve acusações sérias, mas ela virou vice”, disse Bruno.
O presidente tucano também destaca a importância das prévias. “Hoje há absoluto consenso no partido que se o PSDB não tivesse inovado com esse movimento poderia ter desaparecido”, disse.
BOLSONARISMO
Os 3 candidatos pensam diferente sobre deputados e senadores tucanos que votam com Bolsonaro. Para Leite, não se trata de uma bancada bolsonarista. Doria diz se não foram para a oposição terão problemas no futuro. Já Arthur diz que quem vota com Bolsonaro tem que sair do partido.
ADIAR VACINAS?
Leite e Doria contam versões distintas sobre a ligação do gaúcho ao paulista para tratar sobre o início de vacinação. Doria diz que Leite pediu para adiar o início a pedido de general Ramos. Leite nega. Diz que os conflitos entre Doria e o governo federal comprometiam o calendário.
“Nunca houve pedido de adiamento, o contexto que nós vivíamos era uma disputa excessiva pelo uso da vacina politicamente. Agora o que a gente está vendo é um absurdo de um uso político mais uma vez da vacina às vésperas das prévias do PSDB”, declarou Leite.
(*) Com informações do poder360
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