BRASÍLIA, DF – O senador Flávio Bolsonaro criticou o relatório final da CPI da Covid ao chegar no Senado Federal, nesta terça-feira (26). Para o filho do presidente Jair Bolsonaro, “qualquer estagiário” arquivaria o relatório elaborado por Renan Calheiros.
“Tenho a convicção de que, assim que (o relatório) for analisado juridicamente por qualquer estagiário em direito, onde quer que for parar esse relatório, ele será arquivado”, destacou o senador. Flávio ainda afirmou que a CPI da Covid não tem competência de investigar um presidente da República.
Em defesa do pai, Flávio afirmou que entrará com uma representação no Ministério Público Federal contra o senador Renan Calheiros, com “mais de 20 crimes” que teria cometido nas sessões da CPI. Segundo o senador, Calheiros teria cometido irregularidades por “abuso de autoridade”.
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“Se um delegado de polícia fizesse a oitiva de um traficante de drogas dentro da sua delegacia da forma como os depoentes foram tratados aqui na CPI, este delegado estaria preso, no mínimo, por ameaça e tortura psicológica”, disse.
Flávio Bolsonaro ainda ressaltou que o relatório da CPI é “fraco judicialmente” e não contribuiu para a sociedade brasileira. “(Trata-se de) um relatório político, que nada beneficiou a população brasileira e que aponta como maior escândalo de corrupção uma vacina que sequer foi comprada”, declarou.
A revolta de Flávio Bolsonaro é causada devido Renan Calheiros apontar o presidente Jair Bolsonaro como o principal responsável pelo agravamento da pandemia da covid-19 no Brasil, sendo indiciado por mais de 10 crimes.
(*) Com informações do Uol
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