BRASÍLIA, DF – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tem um objetivo grande a ser alcançado a frente do ministério. Em entrevista ao jornal O Globo, Queiroga afirmou que quer fazer história e ser lembrado por ser o responsável pelo fim da pandemia no Brasil.
“Eu quero que (a história) me defina como o homem que acabou com a pandemia da covid-19”, declarou o ministro da Saúde. Com as mortes pela doença diminuindo no Brasil, o ministro no entanto afirmou que não pretende tornar a vacinação de crianças obrigatória no país.
De acordo com ele, essa medida “mais atrapalha do que ajuda”. O ministro ainda foi questionado sobre as declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), que duvida da eficácia das vacinas e já afirmou que não vai se vacinar, assim como sua filha de 11 anos também não.
Leia mais: Queiroga diz que prioridade é ampliar vacinação contra covid
“O presidente tem uma natureza questionadora. Não atrapalha em nada. Ele colocou R$ 33 bilhões para comprar vacinas. A mim mesmo nunca fez nenhum tipo de movimento de resistência à vacina”, disse o ministro.
Queiroga comentou que Bolsonaro cobra avanço na campanha de vacinação e a questão dele estar imunizado ou não cabe somente a ele. “Talvez se não houvesse essa pressão toda em cima dele, ele já tivesse tomado uma decisão em sentido contrário. Mas o presidente Bolsonaro, a mim, me cobra diariamente a respeito do ritmo da campanha de vacinação”, afirmou.
(*) Com informações do Uol
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.