Divulgado na terça-feira (14), o relatório mensal da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) mantém a previsão de que o Brasil eleve a produção de líquidos, incluindo biocombustíveis, de 200 mil bpd (barris por dia) para uma média de 3,9 milhões de bpd, em 2023.
A previsão pode colocar o Brasil entre os grandes impulsionadores do crescimento da oferta de líquidos: EUA, Noruega, Canadá, Cazaquistão e Guiana.
O relatório aponta um avanço na produção de petróleo bruto nos campos de Mero (Libra NW), Búzios (Franco), Tupi (Lula), Peregrino, Sépia, Marlim e Itapu (Florim), mas com algumas restrições. “No entanto, espera-se que a manutenção das offshores cause algumas interrupções nos principais campos”, apontou a publicação do cartel produtor que acrescenta “a Petrobras avançou no plano de renovação da bacia de Campos, iniciando dez novos poços produtores e quatro poços injetores para expandir a produção”.
A Organização, também, manteve as previsões de alta do PIB (Produto Interno do Brasil) em 2022, de 2,8%, e em 2023, de 1,0%. De acordo com o relatório, a elevação de 2022 teve como fatores impulsionadores as medidas fiscais eleitorais e subida nos preços das commodities, mesmo com uma desaceleração no fim do ano, o que deve continuar em 2023.
O relatório, também, cita que “um crescimento potencialmente maior em 2023 pode ser apoiado por uma inflação mais baixa, e, consequentemente, por uma política monetária mais acomodatícia, condições mais fortes de mercado de ativos e por otimismo empresarial”.
O que é o relatório?
O Relatório Mensal da Opep sobre o mercado de petróleo aborda as principais questões que afetam o mercado mundial de petróleo e oferece uma perspectiva sobre os acontecimentos nesse mercado para o ano que vem. O relatório fornece uma análise detalhada dos principais acontecimentos que impactam as tendências do mercado de petróleo na procura e oferta mundial da commodity, bem como o equilíbrio do mercado de petróleo.
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