Manaus, 19 de maio de 2024
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Represália russa deixa mortos em cinco cidades; Ucrânia está em alerta

A tensão é tamanha que sirenes de alerta, principal aviso de risco de bombardeio, foram acionadas em diversas cidades

Represália russa deixa mortos em cinco cidades; Ucrânia está em alerta

Foto: reprodução

A represália russa contra os ataques ucranianos ao seu território começa a deixar um rastro de destruição ainda maior no Leste Europeu. Ao menos cinco cidades já confirmaram mortos nas últimas horas.

A tensão é tamanha, inclusive sirenes de alerta, principal aviso de risco de bombardeio, foram acionadas em diversas cidades, entre elas Kiev, a capital, Lviv e Mykolayv.

Neste sábado (16/4), pelo menos uma pessoa morreu e outras 18 ficaram feridas quando um míssil russo atingiu um dos distritos centrais da região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, segundo o governador regional.

As autoridades ucranianas já confirmaram duas mortes em ataques aéreos russos em Poltava, Severodonetsk e Lysychansk, no leste do país. Lá, os ataques foram intensificados.

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Em Chernihiv, o governo relata dificuldades de se defender dos ataques por não entender a dinâmica que as tropas russas estão executando.

O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, confirmou que uma pessoa foi morta e várias ficaram feridas após ataques de mísseis na capital.

Segundo Moscou, uma fábrica de produção de blindados e mísseis na região de Kiev foi alvejada.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estima que desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, morreram entre 2,5 mil e 3 mil soldados na defesa do país. Dez mil ficaram feridos.

Tensão

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após novos ataques ucranianos contra o território russo. O país liderado por Vladimir Putin, que havia prometido trégua a Kiev, sinalizou que vai voltar a bombardear a capital.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.

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A Rússia e a Ucrânia vivem embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, entidade militar coordenada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Volodymyr Zelensky, em 24 de fevereiro. Neste sábado, a guerra completa 52 dias.

(*) Com informações do Metrópoles