Sassá e Anne Moura (Fotos: Divulgação/Reprodução/Redes sociais- Montagem - Portal AM1)
Manaus (AM) – Após a entrevista polêmica da pré-candidata a prefeita de Manaus, Anne Moura (PT) à Folha de S.Paulo, nesse domingo (21), na qual afirmou ter sofrido violência política de gênero por parte de seus companheiros no Partido dos Trabalhadores, o vereador Sassá da Construção Civil disse que Moura deve desculpas ao partido.
Sassá foi um dos pré-candidatos à Prefeitura de Manaus, mas quando soube que o presidente Lula convidou Marcelo Ramos para ser o pré-candidato do partido, desistiu da disputa e se aliou ao novo membro do PT.
Assim como ele, outros pré-candidatos a prefeito, como o ex-deputado federal Zé Ricardo, Luiz Antônio Nascimento e o presidente do diretório municipal Valdemir Santana, também se uniram a Marcelo Ramos para apoiá-lo.
No entanto, Anne Moura, que é pré-candidata há mais tempo, não teve o mesmo apoio. Com isso, Moura afirmou se sentir pressionada a retirar a pré-candidatura e sofrer violência política de gênero.
Ao Portal AM1, nessa segunda-feira (22), Sassá disse que um requerimento seria feito para que Anne Moura pedisse desculpas ao partido, bem como ao presidente Lula, líder da sigla, pelas acusações que, segundo ele, não são verdadeiras.
“Se ela diz que é militante do diretório nacional, ela tem que respeitar a decisão do partido, ela quer ser candidata e não respeita a decisão da nacional. Vamos fazer uma nota para ela explicar isso, que em momento nenhum perseguimos ela. Vamos pedir que ela publique uma nota também se explicando, pois eu mesmo falei para ela que a apoiaria caso viesse ser a candidata do partido. Ela tem que pedir explicações do presidente do partido”, declarou Sassá.
Para Sassá, as declarações de Anne foram desrespeitosas para com o presidente Lula e até cogitou que a colega tenha dito tais coisas “em momento de raiva”. No entanto, insiste em dizer que ela deve pedir desculpas ao PT, e, se por acaso não estiver satisfeita na sigla, pode escolher uma nova casa partidária.
“Se fosse eu, faria uma nota pedindo desculpa e diria para a nacional que ‘não quero mais fazer parte do PT, porque vocês passaram por cima de mim’. Pois nós temos uma autoridade que é o presidente da República e aqui em Manaus vamos apoiar seja quem for. Agora, ela dizer que estamos perseguido ela? Isso, para mim, é uma coisa que não deve ser feita”, finalizou.
(*) Colaborou Lucas Costa, do Portal AM1
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