Manaus, 4 de maio de 2024
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Cenário

Seminf gasta mais de R$ 22 milhões em aluguéis de carros e caminhões

Mesmo com valores exorbitantes, os serviços deverão ser prestados em um período curto, de no máximo quatro meses

Seminf gasta mais de R$ 22 milhões em aluguéis de carros e caminhões

Foto: DHYEIZO LEMOS

MANAUS, AM – Empenhado em realizar gastos curiosos e sem transparência, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante) decidiu aproveitar o feriadão e renovar contratos de aluguel de caminhões e veículos de pequeno e grande portes em valores milionários firmados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), comandada por seu colega de gestão, o vice-prefeito Marcos Rotta (DEM).

Na edição da última sexta-feira (29) do Diário Oficial do Município (DOM), foram publicadas seis renovações de contratos com empresas diferentes para “serviços de natureza contínua de transporte com serviços pesados (caminhões e outros) e equipamentos de pequeno e grande porte”.

Leia mais: Seminf renova, pela 12ª vez, contrato com empresário que já mordeu R$ 55 milhões da prefeitura

Dessa vez, as equipes contempladas pela Prefeitura de Manaus foram a Tercom Terraplanagem LTDA, Construtora Rio Piorini Ltda; M.I Caldeira Madureira – EPP; Solo Aluguel de Maquinas e Equipamentos Comerciais LTDA; Mabole Construções e Comércio LTDA. A secretaria também não poupou os valores para recontratar as empresa, e, segundo o Diário, as renovações tiveram valores exorbitantes como, R$ 10.488.785,81 para a Tercom, R$ 6.113.785,43 para a Rio Piorini, R$ 1.510.636,40 para a M.I Caldeira, houve duas renovações, 1.845.657,76 e 1.065.308,94, para a Solo Aluguel e R$ 1.439.555,36 para a Mabole. Assim, as despesas somam R$ 22.463.729,90, que serão desembolsados dos cofres públicos municipais

Porém, outro ponto que chamou atenção nas renovações foi o prazo para a execução dos serviços. Mesmo com valores exorbitantes, as empresas terão, no máximo, quatro meses para oferecer serviços à Seminf.

Sem transparência

Mesmo renovando os serviços, a Prefeitura de Manaus não deixou claro a população os valores e a data em que os contratos originais foram firmados, nem mesmo os valores iniciais das negociações.

Questionada pela equipe de reportagem, a Seminf não se posicionou sobre os motivos que levaram a pasta a recontratar as empresas por valores milionários.

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