Manaus, 15 de maio de 2024
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Manaus, 15 de maio de 2024

Cenário

Silas Câmara vence o senador Eduardo Braga na luta pelo comando da Suframa

Silas Câmara vence o senador Eduardo Braga na luta pelo comando da Suframa

A distância entre o presidente da República e o senador pemedebista ocorreu após Braga votar contra a Reforma Trabalhista, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). (Reprodução)

CENÁRIO –  O deputado federal Silas Câmara (PRB) venceu o senador Eduardo Braga (PMDB) na luta pelo comando da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O presidente Michel Temer, do mesmo partido de Braga, exonerou a ex-deputado Rebecca Garcia do cargo de superintendente, na semana passada, indicada pelo senador Eduardo Braga, e, nesta sexta-feira (2) nomeou o engenheiro Appio da Silva Tolentino, ligado ao deputado Silas. A mudança no comando apontou para um distanciamento do presidente de Braga e o cumprimento de promessas de Temer com o PRB, partido de Silas em Brasília, que tem apoiado as reformas do governo federal.

A distância entre o presidente da República e o senador pemedebista ocorreu após Braga votar contra a leitura do relatório da Reforma Trabalhista, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado. Apesar da opinião contrária do senador do Amazonas, a maioria governista venceu a votação na CAE e o relatório foi lido dando andamento ao processo de aprovação da reforma no Senado.  

O PRB vinha “costurando” o poder sobre a Suframa desde novembro do ano passado, quando aliados de Silas deixaram vazar que ele tinha interesse em comandar a autarquia. No Diário Oficial em que saiu a exoneração da ex-deputada Rebecca Garcia, na semana passada, Silas já havia emplacado na direção da Suframa a mulher do coronel Amadeu Soares, Paula Andrea Kanzler Soares, para Superintendente Adjunto de Projetos Especiais e o amigo pessoal dele, Bruno Monteiro para Superintendente Adjunto de Operações da autarquia.

Confira a nomeação: 

*A nomeação do novo superintendente da Suframa contém um erro na origem do ministério que deveria ser Ministério da Indústria e foi publicado pelo Ministério da Integração Nacional.