Manaus, 1 de maio de 2024
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Cenário

Sindicato dos policiais diz que Alessandra agiu com autoritarismo na Aleam

A deputada impediu que o presidente do Sinpol falasse na tribuna da Aleam ao saber que ele estaria sendo acusado de agredir mulheres, assunto este que não estava na discussão da pauta.

Sindicato dos policiais diz que Alessandra agiu com autoritarismo na Aleam

(Fotos: Reprodução/Redes sociais/Divulgação)

Manaus (AM) – A deputada estadual Alessandra Campêlo (Podemos), que presidia a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (9), não deixou o presidente do Sindicato dos Servidores da  Polícia Civil do Estado do Amazonas (Sinpol), Jaime dos Santos Filho, usar a tribuna da Casa legislativa e foi vaiada pela categoria.

Jaime iria falar sobre a data-base dos policiais na Cessão de Tempo solicitada pelo deputado estadual Comandante Dan (Podemos), mas Alessandra não deu a oportunidade ao presidente e encerrou a sessão. Segundo a parlamentar, Jaime estaria sendo acusado de agredir mulheres e, já que ela preside a Comissão de Mulheres, da Família e da Pessoa Idosa na Aleam, deixá-lo usar a tribuna iria contra o que ela defende.

 

 

Mais tarde, em suas redes sociais, Campêlo afirmou que Jaime foi impedido de falar não por representar os policiais, mas por agredir mulheres, motivo  esse que não estava sendo discutido na ocasião.

 

 

Vale destacar que a deputada não toma as mesmas atitudes quando agressores, que são próximos a ela, praticam tal crime; como por exemplo, um policial civil, que junto da esposa, agrediu uma babá e um advogado em um condomínio no bairro Ponta Negra, zona Oeste de Manaus, no ano passado. Eles eram amigos de Alessandra Campêlo.

Enquanto o caso se desdobrava, a parlamentar se manteve calada nas redes sociais, vindo a se pronunciar dias depois com um discurso “manso”.

Outro caso que envolve crime contra a mulher é de um ex-assessor de seu gabinete que foi denunciado pela esposa. Como o exemplo anterior, Alessandra não teve o mesmo comportamento com ele como costuma fazer em suas redes sociais, chamando os agressores de mulheres de “criminosos, monstros, covardes” e etc. Ela apenas publicou uma nota afirmando que teria pedido a imediata exoneração dele.

Pronunciamento

Por sua vez, o Sinpol repudiou o que a parlamentar fez, pois segundo o sindicato, Alessandra Campelo, “de forma autoritária e sem apresentar qualquer justificativa, cerceou o direito de fala da indicação do representante” da Polícia Civil”. Os policiais prometem fazer manifestação em frente à sede do Governo do Amazonas nesta quinta-feira (11), às 10 horas, para serem ouvidos de forma democrática.

 

(Foto: Divulgação/Sinpol)

 

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