Manaus, 18 de maio de 2024
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Cidades

Sogra é condenada a 24 anos por homicídio da namorada do filho

O motivo do crime seria porque Teresa de Jesus, a sogra, não concordava com o relacionamento de seu filho com a vítima.

Sogra é condenada a 24 anos por homicídio da namorada do filho

(Foto: Raphael Alves/TJAM)

Manaus (AM) – Andres Eduardo Munos Pinto e Teresa de Jesus Hernandez Bemon, ambos venezuelanos residentes em Manaus, foram denunciados e condenados na última quinta-feira (26) pelo Conselho de Sentença da 2ª. Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.

Os réus foram condenados pelo assassinato de Yemmy Yenileth Rodriguez, crime praticado no dia 5 de julho de 2022,por volta das 14h, no Beco Asa Branca, Bairro Mauazinho, zona Leste de Manaus.

De acordo com a Denúncia do MP, Teresa de Jesus Hernandez Bemon contratou Andres Eduardo Munos Pinto para que matasse Yemmy Yenileth Rodriguez. O motivo seria porque Teresa de Jesus, a sogra, não concordava com o relacionamento de seu filho com a vítima.

Pelo crime de homicídio triplamente qualificado (mediante paga e por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa), Andres Eduardo Munos Pinto terá de cumprir uma pena de 27 anos e um mês de prisão em regime fechado. Pelo mesmo crime, Teresa de Jesus Hernandez Bemon, recebeu uma condenação de 24 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

Andres Eduardo Munos Pinto está preso desde a época do crime e, na leitura da sentença, a magistrada presidente da Sessão de Julgamento Popular manteve a prisão preventiva, decretando o cumprimento provisório da pena. Teresa de Jesus Hernandez Bemon aguardava o julgamento em liberdade, porém, com a condenação acima de 15 anos de reclusão a magistrada decretou a prisão preventiva em plenário para imediatamente iniciar o cumprimento provisório da Pena.

Tanto defesa quanto o Ministério Publico podem recorrer da sentença.

A sessão de julgamento foi presidida pela juíza Danielle Monteiro Fernandes Augusto e o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE/AM) esteve representado pela Promotora de Justiça Clarissa Moraes Brito.

Pelo fato de os réus e a maioria das testemunhas ser venezuelanos com fluência na língua espanhola, houve a necessidade de utilizar os trabalhos de um intérprete, que traduziu todos os depoimentos e interrogatórios durante o julgamento.

(*) Com informações da assessoria

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